A Música

Era uma manhã um tanto nebulosa para um outubro. Saí da sala, tentei afastar a tristeza como quem espanta uma mosca, e fui encontrar os amigos. Fiz um rápido back-up do que sabia sobre o assunto que estava sendo tratado, mas pouco falava, conferindo se o que eles diziam era o mesmo que eu pensava. E foi em meio àquela mistura entre diálogos internos e externos que começou a tocar a música.

Não dei atenção de imediato, mas o seu ritmo lento e perturbador junto com seus acordes densos e tensos foram me absorvendo, e fui ficando mais distante que o habitual. O pior de tudo, percebi, era a letra, que falava sobre aqueles pensamentos que me ocorriam com crescente freqüência ao longo dos anos. Aos poucos, o silêncio que tanto queria evitar pairava sobre mim, e a solidão inundava o meu ser e devastava toda a ilusão de companhia que eu tanto me esforçava para acreditar que tinha. Depois de seus típicos três ou quatro minutos, a música, indiferente, simplesmente terminou, mas deixou a não estranha mas inesperada sensação.

A partir de então, dei preferência às músicas em inglês, para servirem no máximo de distração e desafio lingüístico, mas que não me dizem nada.

.

E foi dada a largada.

Há tempos que eu quero fazer isso. Mas foi uma boa idéia pedir à Diddy para estrear, algo me diz que ela não aparecerá por aqui lá muito freqüentemente [..]

O que nos une? De onde veio essa idéia de blogue? Veio da lembrança da nossa banda Bad Mirror. Talvez quiséssemos algo parecido de novo, não sei. Mas meu rosto se iluminou e eu me entusiasmei com o projeto. A banda não foi pra frente, mas quem sabe um blog - cada um em sua casa - tivesse algum tipo de sucesso?

Non-sense?

Pois é, destinaram-me a incubência de estrear nosso blog. Por umas três semanas fui embromando (como quase sempre o faço, percebam), na ânsia de desenvolver uma idéia, a qual escreverei em outra oportunidade -- daqui a um "tempinho"... Por hora, só estou dando a largada às companheiras e aos seus super-textos.
NOTA: Minha parte no blog diz respeito às fritas.

"Esses resultados foram obtidos quando o gerador atingiu sua velocidade síncrona e sabemos que os geradores de CA trabalham normalmente com velocidade constante e o o controle da tensão de saída é realizado por meio da variação da intensidade do campo. O que vemos nestas tabelas é a comprovação deste fato. Pode-se preceber que tanto na ligação delta como na ligação estrela,à medida que se vai aumentando o valor da corrente, ou seja, a intensidade do campo, os valores da tensão da saída vão aumentando gradualmente conforme a corrente. Um comentário a ser feito sobre esta experiência é que os valores foram obtidos com um gerador em vazio; quando o mesmo é conectado a cargas, percebe-se uma ligeira queda de tensão na saída e a velocidade do motor diminui à medida que as cargas vão sendo conectadas. Quando se altera a carga, a tensão entre seus terminais varia. As causas da variação são a resistência da armadura, a reação da armadura e a reatância do induzido. Quando o gerador síncrono é desligado, observa-se uma tensão residual no mesmo. No gerador da experiência foi constatada uma tensão de 8,4mV.O gerador síncrono trifásico apresentou grande vantagem em relação aos geradores de corrente contínua e, por isso, é um equipamento bastante útil na vida inustrial, principalmente no que se diz respeito à geração dc de energia elétrica. "

(Essa foi uma conclusão de um trabalho que achei no meu e-mail, da época em que eu sabia alguma coisa sobre eletricidade.)